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Nesta terça-feira (28), a Linha 10-Turquesa, anteriormente totalmente paralisada, retomou suas operações no trecho entre as estações Brás e Mauá. Isso significa que 62% dos colaboradores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) estão agora em atividade, em conformidade com a determinação judicial que determina no mínimo 60% dos funcionários durante os horários das 10h às 16h e após as 21h. Para os períodos de maior demanda, das 4h às 10h e das 16h às 21h, o percentual é de 85%.
As estações do Sumaré e da Vila Madalena também foram reabertas, porém, o Sindicato dos Metroviários continua descumprindo a decisão que estabelece a manutenção de 80% do contingente nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 18h, e 60% nos demais horários, acarretando em uma multa diária de R$ 700 mil.
No Metrô, a operação atual é a seguinte:
- Linha 1-Azul: entre as estações Tiradentes e Ana Rosa;
- Linha 2-Verde: do Alto do Ipiranga até Vila Madalena;
- Linha 3-Vermelha: entre as estações Bresser e Marechal Deodoro;
- Linha 15-Prata: permanência fechada.
- Linha 7-Rubi: da Luz a Caieiras, com intervalo de até 10 minutos;
- Linha 11-Coral: da Luz até Guaianases, com intervalos de até 6 minutos;
- Linha 12-Safira: do Brás até Calmon Viana, com intervalo de até 12 minutos;
- Linha 13-Jade: da estação Engenheiro Goulart até o Aeroporto de Guarulhos, com intervalo de 30 minutos;
- Linha 10-Turquesa: da estação Brás até Mauá, com intervalos de 15 minutos.
As integrações estão abertas nas estações de funcionamento. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do metrô, assim como as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do trem, que são geridas pela iniciativa privada, operam normalmente sob a responsabilidade da ViaQuatro (linhas de Metrô) e ViaMobilidade (linhas da CPTM).
A greve, protagonizada por trabalhadores do Metrô, da CPTM, da Sabesp e professores estaduais, tem como objetivo protestar contra as propostas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatização de empresas e serviços em setores como transporte, água e saneamento.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) emitiu uma certidão parcial na tarde desta terça-feira, constatando o descumprimento, pelo Sindicato dos Metroviários, da decisão judicial que concede 80% de operação nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 18h, e 60% nos demais horários. Uma vistoria adicional será realizada ainda hoje para verificar a conformidade com a ordem judicial. A adesão dos metroviários à greve atingiu cerca de 90%, e a multa diária imposta aos magistrados é de R$ 700 mil. A CPTM opera atualmente com mais de 60% do contingente, contrariando a decisão judicial que estabeleceu 85% nos horários de pico e 60% nos horários demais.
Fim da greve
A greve dos metroviários, da CPTM e da Sabesp, que começou na segunda-feira (27), chega ao fim nesta terça-feira (28), às 23h59. A paralisação afetava parcialmente o sistema de transporte coletivo em São Paulo, com linhas funcionando parcialmente ou com intervalos maiores. Com o fim da greve, o rodízio de veículos também foi suspenso na cidade.