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O Conselho de Segurança da ONU está atualmente em discussão a portas fechadas sobre a situação entre Venezuela e Guiana, conforme anunciada pelo presidente do Equador, Daniel Noboa. O Equador, que está presidindo o órgão neste mês, informou que uma reunião foi solicitada pelo presidente da Guiana, Irfaan Ali, na quarta-feira (6). Ali descreveu o plano de anexação da região de Essequibo pela Venezuela como “uma ameaça iminente” à integridade territorial da Guiana e à paz mundial, anunciando, por essa razão, “medidas cautelares” para proteger o país.
Após um referendo sobre a anexação, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exibiu um mapa no qual a região de Essequibo aparece incorporada ao território venezuelano. Caracas também estimulou a companhia petrolífera estatal PDVSA a conceder licenças de exploração de petróleo e gás no território do país vizinho.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, que preside o Conselho de Segurança da ONU neste mês, deu a entender que o Equador se opõe aos planos da Venezuela de anexar Essequibo. Ele afirmou que o Equador “respeitará a soberania de cada um dos países” e que “se comunicará com os países sul-americanos para estabelecer uma proteção real às nossas fronteiras”.
A reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta sexta-feira (8) será realizada a portas fechadas, o que significa que não haverá informações públicas sobre o que será discutido. No entanto, é provável que a Guiana exija que a ONU tome medidas para impedir a anexação da região de Essequibo pela Venezuela.
A Guiana e a Venezuela disputam a região de Essequibo há décadas. A região, que é rica em petróleo e gás, é reivindicada pela Guiana desde a independência do país, em 1966. A Venezuela, por sua vez, reivindica a região desde o século XIX.
O impasse entre os dois países pode ter consequências graves para a paz e a segurança na região. A Venezuela é uma potência militar na América do Sul e a Guiana é um país pequeno e relativamente fraco. Se a Venezuela tomar medidas para anexar a região de Essequibo, a Guiana pode recorrer à força para defender seu território.
O Equador, que preside o Conselho de Segurança da ONU neste mês, tem um papel importante a desempenhar na resolução do impasse. O país tem boas relações com ambos os lados do conflito e pode ajudar a encontrar uma solução diplomática.