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Com a votação da MP da Eletrobras pautada para esta quarta-feira (16) no Senado, a Fiesp resolveu se posicionar sobre o texto que entrará em discussão. A entidade diz que o custo de capitalização da estatal pode levar prejuízos de R$ 400 bilhões aos brasileiros.
Desse total, cerca de R$ 300 bilhões seriam provenientes de altas na conta de luz, segundo a Fiesp.
“É um mercado monopolista. Os brasileiros não podem trocar de companhia em busca de uma melhor oferta”, diz a entidade. Ainda segundo a projeção da Fiesp, a proposta de contratação das térmicas chamadas de inflexíveis, que geram energia sem parar, pode elevar em R$ 50 bilhões os custos nas tarifas no período de 20 anos.
Na esteira das críticas ao texto da MP dos setores da indústria e energia, a federação argumenta que haverá gastos adicionais de R$ 30 bilhões em duas décadas com reserva de mercado para pequenas centrais hidrelétricas.
A Fiesp também soma em seus cálculos, nesse período, R$ 20 bilhões referentes à renovação de contratos “antigos e caros” de geradoras pelo Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica).