Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O governo central – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC) – registrou superávit primário de R$ 76,539 bilhões em janeiro, o maior da série histórica iniciada em 1997.
A informação consta em relatório do Tesouro Nacional divulgado nesta quinta-feira (24).
“O segundo melhor, registrado em outubro de 2016 (R$ 52,9 bilhões a preços de janeiro de 2022), e o terceiro, de setembro de 2010 (R$ 51,1 bilhões, também ajustado pela inflação), foram impulsionados, respectivamente, pelas receitas com repatriação e com a cessão onerosa, dois fatores atípicos”, aponta o documento.
Em janeiro de 2021, as contas foram positivas em R$ 43,505 bilhões.
De acordo com os dados de hoje, o resultado registrado no primeiro mês de 2022 é reflexo de um superávit de R$ 92,613 bilhões do Tesouro Nacional, de um rombo de R$ 16,010 bilhões na Previdência Social e de um resultado negativo de R$ 64 milhões do BC.
A meta fiscal para 2022 é de um déficit de R$ 170,5 bilhões.
O Tesouro Nacional informou ainda que a receita líquida total do governo central registrou aumento real de 18,2% em janeiro, contra um ano antes, somando R$ 203,105 bilhões.
Enquanto isso, as despesas totais cresceram 2,2% na mesma comparação. No mês, ficaram em R$ 126,566 bilhões.
De acordo com o Tesouro, o aumento real nas despesas em janeiro pode ser explicado pelo pagamento de benefícios e auxílios do Programa Auxílio Brasil, que somaram R$ 7,2 bilhões. Em contrapartida, em janeiro de 2021 foram pagos, em termos reais, R$ 3 bilhões de benefícios do Programa Bolsa Família.
O governo federal investiu R$ 742 milhões em janeiro, o que representa queda real de 21,5% em relação a um ano antes.
No mês, não foi registrado pagamento de dividendos.
Na publicação referente a janeiro, o Tesouro passou a divulgar o custo da máquina pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que fechou 2021 em 0,53%. “As despesas de custeio da máquina pública federal como proporção do PIB alcançaram seu máximo em 2016, chegando a 0,79%, e desde então mostram queda expressiva”, destacou o relatório.