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Os Estados Unidos provavelmente entrarão em recessão se os preços do petróleo continuarem subindo e ultrapassarem US$ 200 o barril, disse o economista-chefe do Goldman Sachs, Jan Hatzius, nesta quinta-feira (24).
“Estimamos que seria necessário um aumento sustentado do preço do petróleo para US$ 200 por barril para produzir um choque de renda semelhante em magnitude àqueles que precipitaram as recessões de 1974 e 1979 – e isso aumentaria significativamente as chances de recessão em 2022”, disse Hatzius em nota. visto pelo Yahoo Finance.
O alerta vem quando os principais traders de petróleo preveem que os preços podem quebrar a marca de US$ 200 o barril este ano como resultado das sanções ocidentais contra a Rússia e da falta de fontes alternativas.
Moscou alertou para um aumento de preço para US$ 300 o barril se o Ocidente abandonar o petróleo russo. O vice-primeiro-ministro russo e ex-ministro da Energia, Alexander Novak, disse que “alguns veem possivelmente chegando a US$ 500 o barril”.
Os preços do petróleo Brent mais que dobraram em comparação com o mesmo período do ano passado. Eles chegaram a US$ 139 o barril no início do conflito Rússia-Ucrânia e as subsequentes sanções contra Moscou. Na quinta-feira, o Brent estava sendo negociado a US$ 120 por barril, enquanto o preço do petróleo WTI dos EUA estava em US$ 114 por barril.
Enquanto isso, o preço médio nacional da gasolina nos Estados Unidos atingiu máximos históricos depois que Washington proibiu as importações de petróleo russo. Atualmente, o preço está 71,5 centavos de dólar por galão em relação a um mês atrás e US$ 1,37 por galão mais alto do que há um ano, de acordo com a GasBuddy.
O forte aumento atingiu a confiança do consumidor, levantando preocupações de uma retração nos gastos que poderia levar a economia a uma recessão. O presidente Joe Biden afirmou que Moscou é inteiramente culpada pelo aumento dos preços da gasolina nos EUA, admitindo que ele não poderá fazer muito sobre a inflação descontrolada na bomba.
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