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Nesta sexta-feira (06), o diretor de comercialização de logística da Petrobras, Cláudio Mastella, disse que a empresa espera uma “estabilização” da defasagem de preços dos combustíveis em relação aos preços internacionais para definir novos valores no mercado interno.
O chamado preço de paridade de importação (PPI) é o custo do produto importado trazido ao país.
Segundo o diretor, “a empresa evita repassar a volatilidade para o mercado interno”.
O presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, disse que não pretende repassar os aumentos de imediato, mas que reajustes devem ser feitos “para manter a saúde financeira da companhia”.
Também nesta sexta, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirmou que o óleo diesel apresenta defasagem média de -21%, enquanto a gasolina apresenta defasagem de -17%.
“Com câmbio e os preços de referência da gasolina e do óleo diesel no mercado internacional estabilizados em um patamar elevado, as defasagens continuam muito afastados da paridade, inviabilizando as operações de importação”, diz a Abicom.