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Os preços do petróleo sobem acima de 120 dólares o barril nesta segunda-feira (30), alcançando o maior nível em mais de dois meses, enquanto o mercado monitora os resultados de uma reunião da União Europeia sobre a proibição das importações de petróleo russo.
O contrato futuro de petróleo Brent para julho, subia 0,67%, a US$ 120,23 o barril às 8h25 (horário de Brasília). Os contratos futuros de petróleo do West Texas Intermediate (WTI) dos EUA tinham alta de 0,75%, para US$ 115,93 por barril.
A União Europeia deve se reunir na segunda e terça-feira para discutir um sexto pacote de sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia, ações que Moscou chama de “operação militar especial”.
“O cenário macro continua mudando e isso determinará o quanto a demanda por petróleo melhorará nos próximos 12 meses”, disse Edward Moya, analista sênior de mercado da OANDA. “A geopolítica ainda é importante, mas muito do impacto da Europa diminuindo sua dependência da energia russa foi precificado.”
Os governos da UE não chegaram a um acordo sobre um embargo ao petróleo russo no domingo, mas continuarão as negociações sobre um acordo para proibir entregas marítimas e permitir entregas por oleoduto, antes da cúpula na tarde de segunda-feira, disseram autoridades.
Qualquer proibição adicional ao petróleo russo apertaria um mercado já com problemas de oferta em meio à crescente demanda por gasolina, diesel e combustível de aviação antes do pico da temporada de verão nos Estados Unidos e na Europa.
Ressaltando o aperto do mercado, a Opep+ deve rejeitar os pedidos ocidentais para acelerar os aumentos na produção quando se reunir na quinta-feira. Espera-se que o grupo mantenha os planos existentes de aumentar sua meta de produção de julho em 432.000 barris por dia, disseram seis fontes da Opep+ à Reuters.
O preço do petróleo tem tem impacto direto sobre os preços dos combustíveis no Brasil, uma vez que, desde 2016, a Petrobras adota o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.
*Com informações de Reuters