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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou que não pretende antecipar sua saída do comando da autoridade monetária antes do término do seu mandato. A declaração ocorreu durante entrevista à GloboNews, na quinta-feira (25).
“Eu tenho mandato até 2024 e não vou abreviar. O que eu sempre disse é que não estava disposto a uma recondução. Já fiz bastante coisa, tem que passar o bastão para o próximo”, disse Campos Neto.
Campos Neto comentou sobre a nomeação de Gabriel Galípolo, indicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para assumir a diretoria de política monetária e apontado como potencial sucessor.
“Ele vai chegar como diretor de Política Monetária e tem um trabalho que precisa ser feito. A gente vai discutir ao longo do tempo, mas quem decide o nome do presidente é o governo, que pode escolher um diretor que está na casa ou alguém de fora”, disse.
“Tem uma parte muito técnica que ele vai aprender no dia a dia. Essa diretoria tem uma parte muito conectada com mercados, com a parte de câmbio e juros, então será um processo de aprendizado muito grande para ele, como foi para mim”, acrescentou.
Presidente do BC disse também sobre um desejo que tem de fazer pesquisas junto ao empresariado para contrapor as pesquisas feitas exclusivamente com economistas.
“Tem a questão dos empresários que estão ali sentindo o curso de crédito no dia a dia e, por vezes, ocorre essa divisão onde os empresários se unem e dizem que os economistas estão errados. E ouço [deles] que as pesquisas têm muito o viés dos economistas”, disse Campos Neto.