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Os metalúrgicos da General Motors (GM) do Brasil entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (23). A paralisação, que envolve as unidades de São Caetano, São José dos Campos e Mogi das Cruzes, todas no Estado de São Paulo, foi aprovada em assembleias realizadas nesta segunda (22) para reverter as demissões anunciadas pela montadora no sábado (21).
A decisão foi tomada em assembleias que reuniram os trabalhadores em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos. A condição para a volta ao trabalho é o cancelamento de todas as demissões que foram comunicadas por meio de telegramas e e-mails.
Até agora, a empresa não informou quantos trabalhadores foram demitidos. Além dos trabalhadores de São José dos Campos, a greve foi aprovada nas unidades da GM em Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul.
Segundo o sindicato, nesta segunda (23), haverá uma assembleia unificada na porta da GM, a partir das 5h30, com trabalhadores dos três turnos.
“Está declarada a guerra pelo cancelamento das demissões. O que a GM fez foi uma covardia e absoluto desrespeito aos trabalhadores e ao acordo assinado. Não vamos tolerar nenhuma demissão sequer. Vamos exigir dos governos federal e estadual medidas imediatas pelo cancelamento das demissões”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.
A entidade declarou defender também a redução da jornada de trabalho sem redução de salário na fábrica.