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O Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), iniciou o dia em queda nesta quarta-feira (15), principalmente devido à forte desvalorização das ações da Petrobras, que registraram uma queda de aproximadamente 8%.
O mercado reage ao anúncio da demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, ocorrida pouco tempo após a controvérsia em torno da distribuição de dividendos da empresa ter se acalmado.
Por outro lado, o dólar apresenta uma tendência de alta, com os investidores continuando a monitorar a situação dos juros nos Estados Unidos e refletindo sobre a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Aqui está um resumo dos principais indicadores de mercado:
Dólar:
Às 10h15, o dólar estava em alta de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,1463. Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303. No acumulado, o dólar registrou uma variação de -0,52% na semana, -1,20% no mês e +5,72% no ano.
Ibovespa:
No mesmo horário, o Ibovespa estava em queda de 0,71%, atingindo os 127.608 pontos. As ações da Petrobras registraram uma desvalorização de 8,17%. Na terça-feira, o índice havia apresentado uma alta de 0,28%, alcançando os 128.516 pontos. No acumulado, o Ibovespa teve uma variação de +0,72% na semana, +2,06% no mês e -4,23% no ano.
A Petrobras:
O destaque do dia está nas notícias relacionadas à Petrobras, especialmente após o anúncio da demissão de Jean Paul Prates da presidência da empresa. Segundo fontes, a decisão foi tomada pelo presidente Lula após uma série de desentendimentos com o governo, especialmente em relação à distribuição de dividendos extras pela empresa.
Os analistas têm opiniões divergentes sobre o impacto dessa mudança na Petrobras. Enquanto alguns consideram a indicação da substituta, Magda Chambriard, como negativa devido a possíveis viés ideológico, outros a veem como uma profissional técnica com uma carreira bem-sucedida.
Além disso, os investidores estão atentos aos movimentos nos mercados de juros locais e internacionais, especialmente após a última reunião do Copom, que decidiu reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual, divergindo das estimativas anteriores do próprio comitê.
