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A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em comparação a abril, de acordo com dados ajustados sazonalmente divulgados na manhã desta quarta-feira (03) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa foi a 2ª queda mensal consecutiva, acumulando uma perda de 1,7% nos últimos dois meses. Na comparação com maio de 2023, a produção industrial recuou 1%, na série sem ajuste sazonal.
Nos primeiros 5 meses de 2024, o setor industrial cresceu 2,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve um avanço de 1,3%. Entretanto, a produção industrial ainda está 1,4% abaixo do nível pré-pandemia de COVID-19, registrado em fevereiro de 2020, e 17,8% abaixo do recorde alcançado em maio de 2011.
Entre os setores que mais contribuíram para a queda em maio, destacam-se os veículos automotores, reboques e carrocerias, com um recuo de 11,7% em relação a abril. A produção de alimentos caiu 4% no mesmo período. Outros setores que também registraram quedas significativas foram: produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).
Por outro lado, houve crescimento nas indústrias extrativas (2,6%) e na produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). No entanto, todas as grandes categorias econômicas registraram desempenho negativo: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%).