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A cotação do petróleo no mercado internacional registrou a sexta alta consecutiva. Às 9h30 desta sexta-feira (04) o barril do tipo Brent, com vencimento em dezembro de 2024, era negociado a US$ 78,27, uma valorização de 0,84%.
O preço atingiu a máxima de US$ 79,00 durante o dia, o que representa o maior valor desde 29 de agosto.
Nos últimos seis dias de negociação, o petróleo acumulou uma alta de 10,1%, saltando de US$ 71,09 para US$ 78,27, o que equivale a um aumento de US$ 7,18.
Esse aumento no preço do petróleo ocorre em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio, especialmente após o ataque do Irã a Israel com mísseis na terça-feira, 1º de outubro de 2024.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque no centro de Beirute, capital do Líbano, e bombardearam uma área próxima ao Aeroporto Internacional de Beirute.
As relações entre Irã e Israel se deterioraram ainda mais no Conselho de Segurança da ONU, onde o embaixador israelense, Danny Danon, afirmou que a retaliação ocorrerá em breve e prometeu uma resposta “muito forte e duradoura”.
Além disso, os bloqueios marítimos no transporte de petróleo, especialmente no Estreito de Ormuz, levantam preocupações adicionais sobre a cotação do produto.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou que está avaliando um possível apoio a Israel em relação ao ataque ao Irã.
Esses ataques no Oriente Médio ampliam a incerteza dos investidores sobre o fornecimento de petróleo no mundo, o que impulsiona as ações da Petrobras, que têm registrado altas consecutivas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo).
As ações ordinárias (PETR3) subiram de R$ 39,27 para R$ 41,34 nos últimos três pregões, representando um aumento de 5,27%. As ações preferenciais também avançaram, passando de R$ 36,01 para R$ 37,94 no mesmo período, com crescimento de 5,36%.