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O economista Gabriel Muricca Galípolo, de 42 anos, foi aprovado nesta terça-feira (8) pelo plenário do Senado como o novo presidente do Banco Central do Brasil (BC), cargo que assumirá a partir de 1º de janeiro de 2025. A indicação recebeu 66 votos favoráveis e apenas 5 contrários, após uma sabatina de quatro horas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que o aprovou por unanimidade, com 26 votos a favor e nenhum contra.
Galípolo sucederá Roberto Campos Neto, que encerrará seu mandato no dia 31 de dezembro. O novo presidente do BC terá um mandato de quatro anos e poderá ser reconduzido a um novo período a partir de 2029. Ele é atualmente diretor de Política Monetária da instituição e tem um histórico de atuação política que inclui papéis nas equipes de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ter sido secretário-executivo do Ministério da Fazenda sob a liderança de Fernando Haddad.
A escolha de Galípolo para a presidência do Banco Central se alinha a um movimento do governo Lula para mudar a condução da política monetária, especialmente em relação à taxa Selic, que foi criticada pelo presidente em várias ocasiões durante a gestão de Campos Neto, classificado como um “adversário político”.
A indicação de Galípolo foi formalizada por Lula em 28 de agosto e já era esperada. Com uma formação em Ciência Econômica e um mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Galípolo começou sua carreira no serviço público em 2007, na gestão de José Serra (PSDB) em São Paulo.