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A Secretaria de Políticas Econômicas (SPE) do Ministério da Fazenda revisou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2024, passando de 3,2% para 3,3%. A atualização foi divulgada no Boletim Macrofiscal publicado pela pasta nesta segunda-feira (18).
Além disso, o Ministério da Fazenda ajustou a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, para 2024, elevando a previsão de 4,25% para 4,4%. Esse valor ultrapassa a meta de inflação estabelecida para este ano, que tem um centro de 3%, com uma banda de tolerância de 1,5 ponto percentual, permitindo um limite máximo de 4,5%.
De acordo com o Ministério da Fazenda, espera-se uma desaceleração nos preços monitorados, especialmente nas bandeiras tarifárias de energia elétrica, o que deve impactar a inflação. A projeção do governo para a inflação é mais otimista que a do mercado financeiro. O Boletim Focus, divulgado também nesta segunda-feira pelo Banco Central, aumentou a estimativa do IPCA para 4,64%, marcando a sétima semana consecutiva de revisão para cima.
Em relação ao PIB de 2024, o governo explicou que a revisão se deu por mudanças marginais, com destaque para o leve aumento na expectativa de expansão no terceiro trimestre, que passou de 0,6% para 0,7%. O boletim aponta que, nos próximos dois trimestres, o crescimento da atividade econômica é projetado, embora em ritmo inferior ao observado nos dois primeiros trimestres de 2024.
Quanto à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para corrigir o salário mínimo, a previsão subiu de 4,1% para 4,4%. Já para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), utilizado para o preço do aluguel, a alta esperada passou a ser de 6,4%.
