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A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) registrou recordes no mercado imobiliário brasileiro no terceiro trimestre de 2024. Durante o período, o setor vendeu 105.921 unidades, uma alta de 20,8% em relação ao mesmo trimestre de 2023, representando o maior volume desde o início do levantamento, em 2016. Os lançamentos alcançaram 95.063 unidades, um crescimento de 20,1%.
O desempenho foi impulsionado pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que respondeu por 50% dos lançamentos no trimestre, acima dos 46% registrados no mesmo período do ano anterior. As vendas vinculadas ao programa também apresentaram forte alta, com crescimento de 46,9%.
No acumulado entre janeiro e setembro de 2024, foram lançadas 259.836 unidades, uma elevação de 17,3%, enquanto as vendas totalizaram 292.557 unidades, avanço de 19,7%. O MCMV destacou-se com crescimento de 58,7% nos lançamentos e 43,6% nas vendas no período. Segundo Celso Petrucci, economista e conselheiro da CBIC, o crescimento reflete as ações das empresas e uma conjuntura favorável, incluindo as políticas adotadas para o FGTS no âmbito do programa.
Apesar dos resultados positivos, a oferta de imóveis novos recuou 9,2% no trimestre, totalizando 276.434 unidades. O tempo médio para a venda de imóveis também caiu, passando de 11,2 meses em 2023 para 8,7 meses em 2024.
Ely Wertheim, vice-presidente de indústria imobiliária da CBIC, alertou para os desafios enfrentados pelo setor, destacando a importância da manutenção do orçamento do FGTS e os impactos do desequilíbrio fiscal sobre as taxas de juros, que tornam o crédito habitacional mais caro.