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A dívida pública federal registrou uma queda de 0,87% em janeiro, passando de R$ 7,3 trilhões para R$ 7,2 trilhões. Em valores nominais, a redução foi de R$ 63,9 bilhões. A informação foi divulgada pelo Tesouro Nacional e indica uma melhora na capacidade de pagamento do país.
Segundo o Tesouro, a queda foi impulsionada por fatores externos e internos. A diminuição das tensões na guerra comercial entre Estados Unidos e China, impulsionada por sinais mais amenos do governo Trump, impactou positivamente os mercados emergentes. Além disso, a curva de juros local registrou queda, acompanhando a desvalorização do dólar, que teve a maior queda mensal desde junho de 2023, com 5,54%.
A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) teve queda de 0,23% em seu estoque, recuando de R$ 6,96 trilhões para R$ 6,95 trilhões. Já a dívida pública federal externa (DPFe) registrou variação negativa de 13,57%, encerrando janeiro em R$ 301,81 bilhões.
O Tesouro também avalia que a postergação na implementação de tarifas por Trump aumenta o apetite por risco entre os investidores, o que favorece os mercados emergentes, como o Brasil. A curva de juros perdeu nível e inclinação devido às expectativas de diminuição no ritmo de elevação da taxa básica de juros, a Selic.
Apesar da queda em janeiro, a dívida pública encerrou 2024 em 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central (BC), alta de 2,2 pontos percentuais em relação a 2023.
