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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (29), após reunião com a bancada do Partido Progressista (PP) no Palácio do Planalto, que o governo está confiante de que será possível alcançar um “meio-termo” com o Congresso para a aprovação da reforma da Previdência.
O PP foi um dos partidos que manifestaram apoio à reforma, mas com modificações ao texto-base, como por exemplo, a retirada de mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos de baixa renda, além da aposentadoria rural.
De acordo com os cálculos da equipe econômica do governo, se a reforma aprovada sem as alterações no BPC e aposentadoria rural, a economia prevista cairia de R$ 1,236 trilhão para R$ 1,108 trilhão, ainda assim, dentro do valor mínimo defendido por Guedes.
“A liderança do deputado Arthur Lira [líder do PP na Câmara dos Deputados] é decisiva para o apoio da reforma, e o partido tem se posicionado com os pleitos legítimos, têm pleitos que são regionais. E nós estamos confiantes de que essa participação da Câmara dos Deputados, e a influência decisiva dessas lideranças construtivas, vão nos ajudar a superar o desafio da Previdência. Estamos confiantes que vamos atingir um meio-termo, um objetivo comum, que vai ser muito bom para o Brasil”, disse o ministro da Economia.
Já Lira, afirmou que continua defendendo a retirada da mudança no BPC e na aposentadoria rural, além de deixar que estados e municípios acertem suas próprias regras previdenciárias. “É claro que o Congresso tem a capacidade e autonomia de fazer quaisquer alterações, contanto que haja votos. A gente reafirma que trabalhador rural, BPC, desconstitucionalização, e principalmente, as questões dos estados e municípios retornarão para suas esferas de origem. Isso não acarretará nem R$ 1 e cada estado, cada assembleia legislativa, e cada governador, tem de ter a sua parcela de responsabilidade”, declarou.