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A Polícia Federal diz que e-mails reforçam a tese de que houve um ‘direcionamento político’ nos contratos entre a Oi as empresas do grupo de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula – alvo da Operação Mapa da Mina, 69.ª fase da Lava Jato, deflagrada em dezembro de 2019, relata o Estado de S. Paulo.
Segundo o Ministério Público Federal, os pagamentos da Oi/Telemar foram efetuados entre 2004 e 2016 e são superiores a R$ 132 milhões. A Procuradoria aponta que parte desses recursos foi usada para compra do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo pivô da maior condenação da Lava Jato já imposta ao ex-presidente Lula, 17 anos 1 mês e 10 dias de prisão. O petista recorre em liberdade.
De acordo com a Lava Jato, paralelamente aos repasses para o grupo Gamecorp/Gol, a Oi/Telemar foi ‘beneficiada’ pelo governo federal com decisões políticas e administrativas no setor de telecomunicações – ‘a exemplo do Decreto nº 6.654/2008, assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que permitiu a operação de aquisição da Brasil Telecom pelo grupo Oi/Telemar’.
A PF fez buscas nas empresas, e também na sede das operadoras telefônicas. Um dos locais vasculhados pela Mapa da Mina foi a sede da Telemar, no Rio de Janeiro, onde foi apreendido um HD com 1000 gigabytes.
No computador, os agentes encontraram registros de e-mails entre funcionários da Oi e da Gol Mobile. Na caixa de entrada do CEO da Oi, Eurico de Jesus Teles Neto, a PF afirma que ‘foi identificada uma sequência de e-mails, ocorrida entre o final do ano de 2011 e início de 2012, que visava regularizar a situação da GOL MOBILE uma vez que este fornecedor não executava uma “prestação de serviço tradicional”’.