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Variante Covid África do Sul OMS
A OMS concluiu que não existem evidências de que a variante do novo coronavírus detectada pela primeira vez na África do Sul seja mais mortal do que as outras.
Além disso, segundo a OMS, não há indícios de que ela cause um número maior de casos graves da doença ou seja mais difícil de diagnosticar.
A diretora da Unidade Técnica contra a Covid-19 da OMS Maria Van Kerkhove explicou em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (18) que foi identificado apenas um aumento na capacidade de contágio.
A conclusão da OMS é que a variante sul-africana, que já está presente em 50 países, pode ser controlada com as “medidas de saúde públicas corretas”.
Os estudos realizados pela OMS também concluíram que a variante do coronavírus detectada inicialmente na África do Sul possui uma resistência maior às vacinas desenvolvidas pelas farmacêuticas AstraZeneca, Novavax e Johnson & Johnson.
Também na quinta-feira, 18, a revista científica New England Journal of Medicine publicou um relatório afirmando que a vacina contra a Covid-19 da Pfizer–BioNTech produz uma reação menor à essa nova cepa, apesar de ainda ser suficiente para neutralizar o vírus.
As amostras de sangue utilizadas nos testes produziram cerca de dois terços menos atividade de anticorpos neutralizadores do que a que ocorre com o Sars-CoV-2 original, mas essa reação ainda assim foi suficiente para neutralizar a infecção, de acordo com o artigo.