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Nesta terça-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que vai assinar uma Medida Provisória destinando R$ 2 bilhões para Santas Casas e hospitais filantrópicos.
A preocupação do setor é com a chamada demanda reprimida. Ou seja, por conta da pandemia, muitas pessoas deixaram de buscar atendimento médico e adiaram cirurgias.
Como o novo coronavírus não dá sinais de que esteja acabando, os pacientes começam a voltar a buscar ajuda para outros problemas — o que deverá, segundo o presidente da confederação que representa o setor, Mirócles Veras, pressionar os serviços.
A declaração foi dada durante encontro entre a Confederação das Santas Casas e Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) e lideranças de 17 Federações de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de várias partes do país.
“Não temos mais tempo de esperar. Nossas Santas Casas e filantrópicos estão no enfrentamento da Covid-19, com pacientes de alta complexidade, já que representamos 70% dos pacientes atendidos pelo SUS no Brasil”.
O presidente da entidade admite, no entanto, que o dinheiro pode não ser suficiente.
“É muito bem vindo para nossas entidades e dará tranquilidade aos provedores, nossos médicos no segundo semestre.”
Ele admite que, com a expectativa da chegada da terceira onda da Covid-19 e novas variantes, os leitos de UTI deverão voltar a ter ocupação máxima. Hoje, em media, a ocupação em alguns Estados já seria de 70% a 80% dos leitos. Ele defende a necessidade, inclusive, de se rediscutir o financiamento do setor.