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Ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que, até dezembro de 2021, cerca de 20 mil crianças teriam sido vacinadas contra a Covid-19 no país de forma irregular. A informação é do Metrópoles.
O Ministério da Saúde declarou que teve acesso a dados considerados “extremamente preocupantes” sobre o registro de aplicação de imunizantes em crianças e adolescentes.
O governo federal informou ao STF que cerca 2.400 crianças de 0 a 4 anos receberam imunizante, além de mais de 18 mil crianças de 5 (cinco) a 11 (onze) anos. Ao apresentar os números, o documento cita um “contexto de risco eminente para a saúde de crianças e adolescentes”.
A pasta argumenta que isso pode revelar a possível administração de milhares de doses fora dos padrões estabelecidos pela Anvisa e pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
De acordo com o ministério, as informações estão disponíveis na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), plataforma nacional de integração de dados em saúde.
A manifestação da AGU foi protocolada no STF no âmbito das ações ajuizadas pelos partidos Rede, PCdoB e PT que tratam da vacinação de forma ampla. As ações relatadas por Ricardo Lewandowski.
Atualmente, o único imunizante autorizado no país para aplicação em menores de 18 anos é o produzido pela Comirnaty/Pfizer. Apesar disso, o cadastro indica que, sem qualquer critério aparente, milhares de doses de outros imunizantes foram aplicadas em adolescentes e crianças em diversos estados brasileiros.