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Na noite de ontem (1°), a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu estender o período de afastamento do presidente Rogério Caboclo por mais 60 dias, em razão das denúncias de assédio moral e sexual feitas por dois funcionários da entidade. Ele dirigente está afastado desde o dia 6 de junho.
Segundo o Globo Esporte, a Comissão de Ética ainda está investigando o caso. Se for decidido que Caboclo deve ser destituído da presidência, a medida será votada em uma assembleia geral. A votação pode ocorrer antes do prazo de 60 dias do afastamento.
Segundo o Artigo 21 do Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, Caboclo pode receber uma advertência ou até ser banido do futebol. “As violações a este Código pelas pessoas a ele submetidas ou as infrações de quaisquer outras regras e regulamentos da CBF, das Federações, das Ligas e dos Clubes são passíveis de punição, cumulativas ou não, das seguintes sanções: I) Advertência, reservada ou pública; II) Multa, de até R$ 500.000,00; III) Prestação de trabalho comunitário; IV) Demissão por justa causa; V) Suspensão, por até 10 anos; VI) Proibição de acesso aos estádios, por até 10 anos; VII) Proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol, por até 10 anos; VIII) Banimento.”