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O julgamento em plenário da decisão de Gilmar Mendes que reconduziu Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF não será mais nesta quarta-feira (24/4). Os ministros ocuparam o tempo da sessão com o processo que julga se o Ministério Público pode ter poder de investigação criminal.
O processo da CBF era o item 10 da pauta da sessão desta quarta-feira.
Além disso, Gilmar Mendes não estava presente na sessão. Com a sua ausência, e pelo fato de ele ser o relator, o caso não poderia ser debatido pelos demais ministros.
O caso ainda não tem data para ser remarcado. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, ainda irá divulgar a pauta de maio.
Em janeiro, Gilmar Mendes proferiu liminar que reconduziu Ednaldo ao cargo, após este ser destituído do posto pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Ednaldo havia sido afastado da presidência, pouco mais de um mês antes, sob a alegação de que a CBF assinou um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público do Rio de Janeiro, sem que o órgão tivesse competência para tal. Com isso, o TAC foi cancelado, assim como a eleição que escolheu Ednaldo e um interventor nomeado.