Justiça

Alberto Youssef acionará Toffoli para anular sua delação premiada, a mais importante da Operação Lava Jato

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O doleiro Alberto Youssef deve acionar nesta sexta-feira (15) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para anular sua delação premiada, que deu o pontapé inicial para a Operação Lava Jato.

De acordo com a revista Veja, Youssef reuniu provas contra o ex-juiz Sergio Moro e acredita que elas podem anular sua delação.

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A delação do ex-doleiro é mais importante da operação, que arrastou políticos e empreiteiros para a prisão por corrupção nos governos petistas.

Youssef teria elaborado um inventário de atos de Moro “que teriam contribuído para acobertar o escândalo do grampo clandestino encontrado na carceragem da Polícia Federal de Curitiba logo no início da Lava-Jato”.

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De acordo com o doleiro, “foi a suposta “ingerência” de Moro na investigação sobre o grampo que conseguiu abafar o caso e evitar que a Lava Jato ruísse na primeira fase da operação, por seus métodos ilegais, antes mesmo de chegar aos figurões da corrupção na estatal”.

Em sua ação, Youssef pede a Toffoli que o STF assuma a investigação contra Moro no caso do grampo da PF.

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Assim, atestando a suposta ilegalidade do suposto grampo, abra caminho para acabar com a delação mais importante da Lava Jato.

Em julho deste ano, um delegado da PF pediu ao TRF-4 o trancamento da investigação sobre o suposto grampo ilegal na cela de Youssef.

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Pedido de Habeas Corpus, impetrado pelo advogado Nelson Williams, aponta que a defesa de Youssef requereu acesso aos procedimentos administrativos disciplinares, com o objetivo de “encontrar” novas provas para requentar o inquérito policial arquivado.

Porém, as provas usadas têm relação com os inquéritos que já haviam apontado que não há responsabilização de servidores da PF pelo suposto grampo, e que os processos administrativos a respeito foram arquivados.

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“Trata-se de uma situação totalmente atípica, porquanto, inexistem novas provas ou apuração de novos fatos para ensejar a instauração de um novo inquérito. Ademais, a conduta do juízo causa estranheza, pois denota-se um caráter revanchista contra os investigadores que participaram da Operação Lava Jato”, argumenta Williams.

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