Justiça

STF decidirá se define “tese geral” sobre furtos de itens de pequeno valor

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que a Corte rejeite um pedido da  Defensoria Pública da União (DPU) para definir um entendimento fixo na análise de furtos de “pequeno valor”.

A discussão no STF envolve o chamado “princípio da insignificância”. Quando a Justiça aplica o mecanismo em um caso de furto nestas circunstâncias, o acusado é absolvido.

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A absorção ocorre quando, naquela situação específica, fica demonstrado que o dano provocado pela ação é “inexpressivo” e “não há gravidade”.

O STF usa esse princípio em roubos de alimentos, produtos de limpeza ou pequenas quantidades de dinheiro.

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A Corte não costuma usar em casos de reincidência habitual ou em crimes contra a administração pública.

Atualmente, cada caso é avaliado em forma individual pelos magistrados da Suprema Corte.

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E, com isso, há casos semelhantes em que o princípio é aplicado ou rejeitado, a depender da avaliação pessoal de cada ministro do STF.

Os casos, embora de pequeno valor financeiro, chegam ao STF porque a discussão envolve princípios constitucionais: entre eles, o da proporcionalidade entre a pena e a gravidade do crime.

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Para evitar decisões discrepantes, a Defensoria Pública da União (DPU) propôs que o Supremo fixe uma tese geral. Na prática, isso é feito através de uma “súmula vinculante”, segundo o DPU.

Esse tipo de definição sintetiza o entendimento do STF naquele momento e orienta a aplicação dessa tese jurídica, facilitando o encerramento dos processos.

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O pedido ainda será julgado pelo STF em data a ser marcada.

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