Justiça

Flávio Dino mantém afastamento de desembargadores da Lava Jato

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Nesta segunda-feira (20), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, decidiu manter a decisão do CNJ que afastou os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e que atuaram na Operação Lava Jato.

Na decisão monocrática, Flávio Dino alega que os afastamentos devem ser mantidos, pelo menos, até o CNJ decidir sobre a abertura ou não de um processo administrativo disciplinar contra os desembargadores do TRF-4.

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Os procedimentos do CNJ podem resultar até na perda da função. Não há uma previsão de quando o CNJ se manifestará sobre a abertura desses processos.

De acordo com o ministro Luis Felipe Salomão, que os afastou, os desembargadores cometeram irregularidades na condução de processos e violaram deveres funcionais. Ele cita o desrespeito a decisões do STF em relação à Lava Jato.

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À época, as defesas dos desembargadores afirmaram que os magistrados sempre cumpriram decisões do STF.

Na decisão de hoje, Flávio Dino afirmou que o STF tem verificado “diversas nulidades” em processos relacionados à Lava Jato, “o que recomenda especial atenção por parte do CNJ para evitar nova nulidades processuais por eventuais más condutas”.

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Segundo Dino, os afastamentos devem ser mantidos para evitar novas nulidades. “Estas citadas nulidades, quando confirmadas, representam um grave problema administrativo, pois significam que – em tais casos – a máquina judiciária funcionou de modo inútil, consumindo quantias vultosas do erário”, afirma o ministro do STF.

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