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Nesta quinta-feira (20), o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) foi informado por e-mail sobre uma denúncia de um possível plano de execução, conhecido como “salve” pelo PCC, direcionado a Ronnie Lessa. Lessa é réu confesso pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, e atualmente está detido na Penitenciária 1 de Tremembé, localizada no interior de São Paulo (SP).
Obtido pelo site Metrópoles, o e-mail afirma que “os presos da P1 já receberam um salve para matar o Lessa” e que “a ordem é virar a cadeia”. A unidade prisional é dominada pela maior facção criminosa do Brasil, de acordo com a Sifuspesp.
O sindicato encaminhou a denúncia ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, à desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), ao promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), e ao secretário Marcelo Streinfinger, da Administração Penitenciária (SAP) de SP.
Ronnie Lessa deu entrada na P1 de Tremembé, onde ficará isolado em uma cela de 9 m², no início da tarde desta quinta, por ordem do Juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS).
O Governo de São Paulo (SP) era contrário à decisão e alegava que a cadeia não tinha condições suficientes para abrigar o preso.
No e-mail recebido pelo Sifuspesp, o denunciante afirma que a ordem para matar Ronnie Lessa teria sido interceptadas em “pipas”, como os detentos chamam as mensagens transmitidas por “bilheres”.
“O “jet” da cadeia (integrante do PCC responsável pelos faccionados da unidade) pediu “bonde” (transferência) porque não quer matar essa no peito”, diz um techo do texto.