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A pressão após o fracasso nas negociações do Brexit pode levar a renúncia já nesta sexta-feira (23), da premiê britânica, Theresa May. Totalmente isolada, após perder o apoio da parlamentar Andrea Leadsom, líder do governo no Parlamento, alguns jornais ingleses já indicam que May deixará o cargo, mesmo com o processo eleitoral legislativo europeu em curso.
Numa das concessões que fez anteriormente para aplacar a revolta no Partido Conservador, May comprometeu-se a não participar da segunda etapa do processo do Brexit. Deixaria o governo assim que seu acordo com a União Europeia fosse aprovado. Insistiu para levá-lo ao plenário por uma quarta vez. Por fim, chegou a sugerir um referendo sobre o documento, após a sua aprovação pelo Parlamento.
Para Andrea Leadsom, que disputou com May o cargo de premiê, isso foi a gota d’água. “Mais um voto sobre o Brexit criaria perigosas divisões”, alegou Leadsom.
Mas, de acordo com a revista “The Economist”, ao contrário de May, ele tem a capacidade de iluminar uma sala e poderia ser um agente para aplacar fúrias populistas. Na atual circunstância, tudo que os britânicos parecem desejar é uma boia de salvação que livre o país deste desgastante impasse do Brexit.