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Nesta quinta-feira (28), o governo da Flórida anunciou que entrou com uma ação judicial contra o governo dos EUA, comandado por Joe Biden, por obrigar que todos os funcionários e terceirizados do governo federal sejam vacinados contra a Covid-19 até 8 de dezembro.
Em entrevista coletiva, o governador do estado, o republicano Ron DeSantis, disse que a ordem federal é “ilegal” e uma “extralimitação” de seus poderes.
“O que Biden está fazendo é inconstitucional”, declarou DeSantis sobre a medida, classificando a decisão de se vacinar como “uma escolha pessoal” e alegando que a imposição de Biden coloca em risco os empregos de milhares de pessoas.
“O governo federal está ultrapassando seus poderes, e é importante que tomemos uma posição, porque nós, na Flórida, acreditamos que estas são escolhas baseadas em circunstâncias individuais”, afirmou DeSantis, que por ordem executiva proibiu as empresas do estado de exigir provas de vacinação.
O processo, também anunciado pela procuradora-geral do estado, Ashley Moody, foi divulgado depois que 21 procuradores estaduais e republicanos enviaram uma carta a Biden criticando a obrigatoriedade de vacinação para funcionários federais e terceirizados, o que poderia até afetar a cadeia de fornecimento.
O processo é um novo capítulo no impasse em curso entre o governo federal e DeSantis, que também proibiu a imposição do uso de máscaras nas escolas como medida preventiva e deixou a palavra final sobre o assunto para os pais.
Dias atrás, DeSantis prometeu assinar uma medida oferecendo um bônus de US$ 5 mil a policiais de outros estados que estiverem em risco de perder o emprego por causa da obrigação de se vacinarem.
A vacinação contra a Covid-19 é obrigatória para policiais e funcionários públicos em cidades como Nova Iorque e Chicago, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).