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A polícia cubana deslocou-se em grande número pela cidade de Havana na segunda-feira para evitar que uma manifestação proibida ocorresse na tarde desta segunda-feira (16). A polícia também prendeu organizadores de protesto e cercou as casas de ativistas e jornalistas independentes para impedi-los de comparecer. A demonstração de força silenciou efetivamente o evento.
A ditadura de Miguel Diaz-Canel proibiu a “Marcha Cívica pela Mudança” sob acusações de que fazia parte de um plano intervencionista dos Estados Unidos. Autoridades americanas negaram a acusação. A promotoria de Cuba advertiu que os que tentassem realizar a manifestação seriam presos.
Aqui estão alguns fatos importantes sobre a manifestação frustrada e a resposta do governo.
Um grupo do Facebook chamado Archipiélago, liderado pelo dramaturgo Yunior Garcia Aguilera, de 39 anos, planejou o protesto de segunda-feira. O grupo pediu permissão oficial para a marcha em setembro, mas foi rapidamente negada. O Arquipélago afirma ter 35.000 seguidores, dos quais mais da metade vive em Cuba.
Os organizadores da manifestação pediram mais liberdade e a libertação dos prisioneiros, especialmente daqueles detidos durante as manifestações de julho. Centenas de manifestantes permaneceram na prisão após as detenções em julho, disseram os organizadores.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, classificou o protesto como uma “operação desestabilizadora projetada em Washington”. O governo disse que não toleraria o que chama de atos “contra-revolucionários” e “terroristas”.
O governo cubano prendeu opositores horas antes da manifestação planejada na segunda-feira. A agência de notícias France-Presse relatou que entre os presos estavam o opositor Manuel Cuesta Morua; Berta Soler, líder do movimento pelos direitos das Damas de Branco; e o marido de Soler, Angel Moya.