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A Bielorrússia, país comandado pelo ditador Alexander Lukashenko, foi alvo de novas sanções impostas por União Europeia (UE), Estados Unidos, Reino Unido e Canadá nesta sexta-feira (03).
Em ação conjunta, o bloco europeu e os três países determinaram medidas contra entidades e membros do governo, incluindo um dos filhos de Lukashenko.
A Bielorrússia é acusada de promover o contrabando de migrantes para a Europa, além de “ataques contínuos aos direitos humanos e liberdades fundamentais, desprezo às normas internacionais e repetidos atos de repressão”, segundo comunicado divulgado pela UE.
Na declaração, os países exigem que o ditador bielorrusso encerre “imediata e completamente sua orquestração de imigração ilegal através de suas fronteiras com a União Europeia”.
Segundo o bloco, o regime de Lukashenko incentiva ou até mesmo obriga grupos de migrantes a tentarem atravessar as fronteiras do país com Polônia, Lituânia e Letônia.
“Convocamos o regime a libertar incondicionalmente e sem atrasos os quase 900 prisioneiros políticos e encerrar sua campanha de repressão”, diz a nota conjunta.
A UE também sancionou as companhias aéreas Belavia, da Bielorrússia, e Cham Wings, da Síria. Ambas as empresas teriam ajudado a trazer pessoas para o país de Lukashenko, agravando a crise migratória na Europa.
Outros alvos das sanções foram empresas estatais de viagens, juízes, promotores e profissionais de mídia associados à repressão política e à disseminação de notícias falsas.
O Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções a 20 pessoas e 12 empresas, além de ter restringido a comercialização de parte da dívida soberana de Bielorrússia por entidades norte-americanas.
Com informações da Deutsche Welle