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O ditador comunista Xi Jinping afirmou que as religiões na China terão de “se adaptar ao socialismo”. A fala ocorreu durante uma conferência nacional sobre trabalhos relacionados a assuntos religiosos no começo do mês em Pequim.
Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, Xi afirmou que “as religiões na China têm sido cada vez mais chinesas na orientação”. Ele declarou que “os grupos religiosos têm aumentado seu reconhecimento da pátria, da nação chinesa, da cultura chinesa, do Partido Comunista Chinês e do socialismo com características chinesas”.
Entretanto, na opinião do ditador comunista, “esforços são necessários para reunir e orientar melhor os crentes religiosos a trabalhar em conjunto com o público para desenvolver a China como um grande país socialista moderno em todos os aspectos e realizar o sonho chinês de revitalização nacional”.
Países como EUA e o Reino Unido, além da União Europeia, acusam o governo chinês de promover um genocídio contra a minoria muçulmana uigur, na província de Xinjiang.
Na sexta-feira (10), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos anunciou que está finalizando um relatório sobre a situação dos Uigures.
Em 2020, diversos veículos de imprensa relataram o aumento da repressão do Partido Comunista Chinês contra o cristianismo.
Em julho do ano passado, agentes estatais invadiram casas nas províncias de Hebei, Anhui, Jiangsu e Zhejiang. Na ocasião, retiraram imagens de Jesus e as substituíram por fotos de Mao Tsé-Tung e Xi Jinping.