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As ações de segunda-feira (21) da Rússia em relação à Ucrânia estão sendo “monitoradas de perto”, segundo o governo da China. O ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversaram nesta terça-feira (22).
A avaliação da China afirmou que a situação está “se deteriorando”, segundo comunicado do governo chinês.
O ministro da ditadura comunista afirmou que a situação é resultado de atrasos na implementação dos Acordos de Minsk. Já o norte-americano Blinken afirmou, em sua conta do Twitter, que salientou na conversa com a China que é necessário “preservar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”.
Os Acordos de Minsk (2014 e 2015) estabeleceram um cessar-fogo e delinearam um planejamento para a reintegração territorial das regiões à Ucrânia.
Com o reconhecimento da independência de Luhansk e Donetsk nesta segunda-feira, as resoluções foram diluídas.
“As preocupações legítimas de segurança de qualquer país devem ser respeitadas e os princípios da Carta das Nações Unidas devem ser respeitados”, disse Wang.
Na segunda-feira (21), o Conselho de Segurança da ONU se reuniu. A ONU pede diálogo para uma solução diplomática e vê as próximas horas e dias como “críticas”.
Na reunião, a delegação da China pediu cautela, evitando referendar a decisão de Putin de autorizar o envio de tropas ao leste da Ucrânia.
Em um curto discurso, o embaixador Zhang Yun disse que “todas as partes envolvidas” devem “evitar qualquer ação que possa alimentar tensões” e “buscar soluções razoáveis para as preocupações”, tanto de um lado quanto de outro.
“A China sempre se posiciona de acordo com os méritos da própria questão. Acreditamos que todos os países devem resolver os litígios internacionais por meios pacíficos em consonância com os propósitos e princípios da Carta da ONU”, disse o representante chinês, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.