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O presidente chinês, Xi Jinping, ofereceu seu “apoio” ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (25), enquanto as tropas russas bombardeiam a Ucrânia.
De acordo com a leitura de uma ligação realizada entre os dois aliados, Xi expressou a importância de rejeitar uma “mentalidade da Guerra Fria” e disse que leva “a sério e respeita as preocupações razoáveis de segurança de todos os países”.
Putin tentou justificar sua invasão mortal da Ucrânia sugerindo falsamente que Kiev representava uma séria ameaça militar – uma ameaça que ele afirma que a Otan também representa, apesar das repetidas tentativas da aliança de encontrar uma solução diplomática.
A informação fornecida pelo Ministério das Relações Exteriores chinês disse que Putin explicou o “contexto histórico da questão ucraniana” e afirmou que “os Estados Unidos e a Otan há muito fazem vista grossa às preocupações legítimas de segurança da Rússia”.
No período que antecedeu a invasão da Rússia, a OTAN rejeitou categoricamente as repetidas exigências de Putin de que a Ucrânia fosse impedida de ingressar na aliança de 30 membros.
A Ucrânia não foi autorizada a aderir à aliança, alegando que precisa do consentimento unânime dos países membros e parceiros como os EUA questionaram se Kiev atende aos padrões exigidos.
Após uma reunião em setembro com Biden e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, a secretária de imprensa Jen Psaki disse: “Há medidas que a Ucrânia precisa tomar”.
“Eles estão muito familiarizados com isso: esforços para avançar nas reformas do estado de direito, modernizar seu setor de defesa e expandir o crescimento econômico”, acrescentou.
Em um discurso aos ucranianos na noite de quinta-feira, Zelenskyy disse que ligou para 27 nações da Otan e pediu que permitissem que Kiev se juntasse à aliança, o que lhe daria a proteção e as armas militares das 30 nações.
“Todo mundo está com medo, ninguém responde”, disse ele.
A China permaneceu de boca fechada ao condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, apenas repetindo os pontos de discussão e alegando que respeita “a soberania e a integridade territorial de todos os países”.