Quatorze passageiros morreram na queda de um helicóptero da Marinha Blackhawk no México após a prisão do traficante Rafael Caro Quintero.
Outro passageiro estava recebendo tratamento médico após o acidente no estado de Sinaloa, no noroeste do país, informou um comunicado da Marinha na noite de sexta-feira (15).
As informações disponíveis indicam que o helicóptero sofreu um “acidente” perto da cidade costeira de Los Mochis durante a operação, cuja causa ainda não foi determinada, segundo o comunicado.
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, lamentou a perda e expressou suas condolências às famílias do falecido nas redes sociais.
Além disso, um funcionário ficou gravemente ferido. Todos apoiaram a operação de prisão.
Caro Quintero, que estava por trás do assassinato do agente norte-americano Enrique “Kiki” Camarena em 1985, foi capturado na sexta-feira por forças mexicanas quase uma década depois de sair de uma prisão mexicana e retornar ao tráfico de drogas, segundo a marinha mexicana.
Caro Quintero foi preso depois que um cão de busca chamado “Max” o encontrou escondido no mato na cidade de San Simon, no estado de Sinaloa, durante uma operação conjunta da Marinha e do Ministério Público, disse um comunicado da Marinha.
O local ficava nas montanhas perto da fronteira de Sinaloa com o estado fronteiriço de Chihuahua.
O brutal assassinato de Camarena marcou um ponto baixo nas relações EUA-México.
López Obrador afirmou que não está interessado em deter os traficantes e prefere evitar a violência.
Mas a prisão ocorreu poucos dias depois que López Obrador se encontrou com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca.
Houve tensões entre o governo mexicano e a Agência Antidrogas dos EUA (DEA) depois que o México promulgou uma lei limitando as operações da agência dos EUA.
Mas recentemente, o novo chefe da DEA no México recebeu um visto, que as autoridades americanas marcaram como um sinal de progresso no relacionamento.