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Regiões separatistas pró-russos na Ucrânia iniciam referendo para se anexar à Rússia

Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhia. São estas as regiões que começam a votar esta sexta-feira em referendos para justificar a integração dos territórios na Federação Russa. As consultas populares estão a ser amplamente condenadas pela comunidade internacional e são vistas como um pretexto para anexação russa e subsequente escalada na guerra em curso na Ucrânia.

Juntas, as regiões onde decorre o voto representam cerca de 15 por cento do território ucraniano. Os referendos ocorrem em Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhia entre hoje e a próxima terça-feira e acontecem depois de as forças ucranianas terem recuperado grandes faixas de território no leste e no sul do país.

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Os referendos em curso eram há muito planeados pelas autoridades russas nestes territórios, mas a contraofensiva vitoriosa das forças ucranianas ao longo das últimas semanas acabou por apressar a agenda de Moscovo.

“A votação começou em Zaporizhia, a região vai tornar-se parte da Federação Russa! (…) Estamos a regressar a casa!”, disse Vladimir Rogov, um funcionário pró-russo naquela região.

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A Ucrânia acusa a Rússia de procurar enquadrar os resultados do referendo como um sinal de apoio popular naquelas regiões e usá-los como pretexto para a anexação, à imagem do que aconteceu na Crimeia em 2014.

Esta semana, em declarações à televisão russa, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, frisou que cabe às populações de cada território decidir se apoiam a realização de referendos para uma futura adesão à Federação Russa.

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“Desde o princípio que temos dito que são as pessoas dos respetivos territórios que devem decidir sobre o seu destino”, afirmou.

Ao incorporar as quatro regiões em território russo, Moscovo poderá justificar uma escalada militar no conflito, ao argumentar que está a defender a sua soberania territorial em caso de ataque ucraniano com o apoio do Ocidente.

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No discurso à nação na última quarta-feira, o presidente russo garantiu que a Rússia irá “usar todos os meios ao seu alcance” para se proteger, para além de ter anunciado a mobilização de 300 mil reservistas russos para apoiar o esforço de guerra.

Na quinta-feira, o antigo presidente russo, Dmitry Medvedev, alertou que todas as armas do arsenal de Moscovo, incluindo armas nucleares, poderão ser usadas para defender territórios anexados pela Rússia na Ucrânia.

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“Não só as capacidades de mobilização, mas também quaisquer armas russas, incluindo armas nucleares estratégicas e armas baseadas em novos princípios, podem ser usadas para essa defesa”, declarou Medvedev, atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.

Voto obrigatório

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De recordar que a Rússia já considera as regiões de Lugansk e Donetsk – que juntas formam a região de Donbass – como territórios independentes da Ucrânia. Esse mesmo estatuto das “Repúblicas Populares” de Lugansk e Donetsk foi reconhecido por Vladimir Putin dias antes do início da invasão russa, a 24 de fevereiro.

A região do Donbass é disputada e está parcialmente ocupada pelas tropas russas desde o eclodir do conflito em 2014, mas Moscovo não controla totalmente nenhuma das regiões onde os referendos vão decorrer. Por exemplo, em Donetsk, 60 por cento está em mãos russas e o restante território é controlado pelas forças ucranianas.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta semana que o voto apressado nestas regiões só sinaliza os receios russos. “Qualquer decisão que a liderança russa possa tomar não muda nada para a Ucrânia”, afirmou.

Sergey Haidai, governador ucraniano da região de Lugansk, indicou que o chefe de uma empresa na cidade de Bilovodsk, controlada pelas tropas russas, alertou os seus funcionários de que a votação no referendo será obrigatória. Todos os que se recusarem a votar serão demitidos e os seus nomes serão entregues aos serviços de segurança.

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Em Starobilsk, as autoridades russas estão a proibir a população de sair da cidade até terça-feira. Há grupos armados a revistar casas e a coagir os locais para votarem no referendo, denuncia o governador ucraniano, citado pela agência Reuters.

Tal como o referendo de 2014 na Crimeia, estas consultas populares estão a ser amplamente criticadas pela comunidade internacional e carecem de reconhecimento formal.

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O voto ocorre perante um coro de críticas por parte da NATO, do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e dos principais líderes do Ocidente, como o presidente norte-americano Joe Biden ou o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron.

Por sua vez, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) – organismo que se destaca pelo seu papel na observação eleitoral – já indicou que os resultados destes referendos não terão qualquer força legal, uma vez que decorrem à margem da lei ucraniana e dos padrões internacionais.

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Para além disso, grande parte da população destas regiões fugiu devido à guerra e o voto está a decorrer em áreas não seguras, pelo que não haverá observadores independentes nestes referendos.

*Com informações de Agência RTP

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