Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
Ao adquirir o Twitter no mês passado, Elon Musk assumiu o comando de uma plataforma de mídia social que “coloca mentiras em todo o mundo”, disse o presidente dos EUA, Joe Biden, na sexta-feira (4).
O comentário veio logo depois que surgiram relatos de que Musk havia demitido milhares de funcionários do Twitter em todo o mundo como parte de uma estratégia de corte de custos. Fontes disseram ao Politico que os demitidos incluíam membros de equipes que trabalham nas próximas eleições de meio de mandato nos EUA, moderação de conteúdo e verificação de contas de políticos.
“Elon Musk sai e compra uma roupa que espalha mentiras por todo o mundo”, disse Biden durante uma arrecadação de fundos democrata em Rosemont, Illinois, referindo-se à compra do Twitter pelo homem mais rico do mundo.
“Não há mais editores nos Estados Unidos” , disse ele, conforme citado pela CNN americana.
Mais cedo, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que Biden havia sido “explícito sobre a importância das plataformas de mídia social continuarem a tomar medidas para reduzir o discurso de ódio e a desinformação”. Isso inclui Twitter, Facebook e qualquer outra plataforma “onde os usuários podem espalhar informações erradas” , acrescentou.
O acordo de US$ 44 bilhões de Musk para adquirir o Twitter foi seguido por alegações de políticos e ativistas de esquerda de que houve um aumento no discurso de ódio e racismo na plataforma.
O proprietário da Tesla e da SpaceX rejeitou essas acusações, dizendo que “nada mudou com a moderação de conteúdo” desde que assumiu o comando há pouco mais de uma semana.
Na sexta-feira, Musk revelou que o Twitter estava perdendo US$ 4 milhões por dia porque “grupos ativistas” estavam “tentando destruir a liberdade de expressão na América” pressionando os anunciantes a boicotar sua plataforma.
O empresário de tecnologia disse anteriormente que seu objetivo era transformar o Twitter em “uma praça digital comum, onde uma ampla gama de crenças pode ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência”.
