Em entrevista coletiva na segunda-feira (13), a presidente da Moldávia, Maia Sandu, afirmou que a Rússia quer usar militares para organizar ações violentas e forçar uma mudança de poder que afaste o atual governo pró-União Europeia.
“O plano tem ações com envolvimento de diversionistas com treinamento militar, à paisana, que realizarão ações violentas, atacarão alguns prédios estatais e até farão reféns”, disse Sandu.
De acordo com a presidente, cidadãos da Rússia, Montenegro, Bielorrússia e Sérvia estariam envolvidos na conspiração com o objetivo de “mudar o governo legítimo para um governo ilegal controlado pela Federação Russa”, o que dificultaria o “processo de integração europeia”.
Nesta terça (14), a Rússia negou qualquer “plano de desestabilização da Moldávia”.
As afirmações da presidente da Moldávia “são absolutamente infundadas e sem provas”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia num comunicado citado pela agência francesa AFP.
O ministério russo também acusou a Ucrânia de estar por detrás desta “desinformação” para alimentar as tensões entre Moscou e as autoridades da Moldávia.
Na semana passada, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que Kiev tinha interceptado documentos sobre um plano de desestabilização da Moldávia.
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