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Jornalistas de vários meios de comunicação no Equador receberam envelopes contendo dispositivos eletrônicos com explosivos, informou a procuradoria-geral nesta segunda-feira (20), acrescentando que abriu uma investigação sobre terrorismo.
Todos os envelopes tinham características semelhantes e o mesmo conteúdo e, portanto, serão investigados em conjunto, informou a Procuradoria-Geral da República em comunicado, sem nomear os meios de comunicação afetados.
Um dos aparelhos explodiu parcialmente na televisão Ecuavisa em Guayaquil quando o jornalista Lenin Artieda conectou o aparelho em seu computador. Ele teve ferimentos leves, segundo a polícia.
“É um explosivo de tipo militar, mas cápsulas muito pequenas”, disse Xavier Chango, chefe nacional de ciência forense, referindo-se ao explosivo enviado à Ecuavisa.
A polícia realizou uma detonação controlada de um dispositivo enviado ao departamento de notícias da TC Television, também em Guayaquil, disseram promotores na segunda-feira.
A Fundamedios, um grupo regional de defesa da liberdade de expressão, disse que uma terceira estação de televisão e rádio em Quito também recebeu envelopes com explosivos.
O governo disse que defenderá a liberdade de expressão no país.
“Qualquer tentativa de intimidar o jornalismo e a liberdade de expressão é uma ação repugnante que deve ser punida com todo o rigor da justiça”, afirmou em comunicado.
O presidente Guillermo Lasso culpou o aumento da violência, inclusive dentro do sistema prisional, à competição entre gangues de narcotraficantes por território e controle.