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As Forças Armadas da Ucrânia indicaram nesta terça-feira que obtiveram “sucessos parciais” nos arredores da cidade de Bakhmut, localizada na província de Donetsk (leste), um dos epicentros dos combates nos últimos meses no contexto da invasão russa.
O porta-voz do Estado Maior do Exército ucraniano, Andriy Kovalev, afirmou que “ao norte e ao sul da cidade de Bakhmut, as Forças de Defesa continuam pressionando o inimigo, expulsando-o das linhas anteriormente capturadas (durante a ofensiva russa).
O Estado-Maior do Exército ucraniano detalhou, através de sua conta nas redes sociais Facebook, que “sob intenso fogo de aviões e artilharia inimiga, os defensores ucranianos repeliram com sucesso nove ataques inimigos nas áreas próximas a Hrihorivka, Bohdanivka, Yahidne, Ivanivske e Bila Hora” durante as últimas 24 horas. “Tiveram um sucesso parcial e estão entrincheiradas nas linhas alcançadas”, afirmou, antes de enfatizar que as forças russas “resistem ferozmente”, embora tenha acrescentado que a Rússia está “sofrendo enormes perdas”, segundo informações da agência de notícias ucraniana Ukrinform.
Além disso, enfatizou-se que a Força Aérea ucraniana bombardeou neste período de tempo 16 “pontos de concentração de tropas adversárias”, enquanto Kiev atacou com mísseis e artilharia três sistemas de defesa antiaérea, dois pontos de concentração de tropas, 26 sistemas de artilharia e uma estação de “guerra eletrônica” das tropas russas.
Por outro lado, destacou-se que durante o último dia de confrontos “foram eliminados” 770 combatentes russos, elevando o total de mortos desde o início da invasão, ocorrida em 24 de fevereiro de 2022 por ordem do presidente russo, Vladimir Putin, para “quase 231.030”. Essa cifra está muito distante da confirmada até agora por Moscou.
Nesta linha, apontou-se que desde o início da guerra foram destruídos 4.059 tanques de combate, 4.252 sistemas de artilharia, 394 sistemas de defesa antiaérea, 315 aviões, 309 helicópteros, 3.602 drones, 1.264 mísseis de cruzeiro, 18 embarcações, 6.843 veículos e tanques de combustível e 590 peças de “equipamento especial”.
A Rússia não divulgou dados sobre as baixas no conflito desde setembro, quando o Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, confirmou a morte de 5.937 militares. O portal russo de notícias Mediazona eleva o total de mortos para 26.801 – incluindo 1.273 nos últimos 15 dias – números que são “corroborados” por dados disponíveis publicamente, um trabalho realizado em conjunto com a cadeia de televisão britânica BBC.
Da Gazeta Brasil e Europa Press
