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O Exército israelense afirmou nesta terça-feira (17) ter matado o líder do Hamas, Osama Mazini, em um atentado a bomba em Gaza.
Mazini era responsável pelos prisioneiros do Hamas e “dirigiu atividades terroristas contra Israel”, segundo o exército.
O vídeo do bombardeio mostra o momento em que o prédio onde Mazini estava localizado é atingido.
Nas últimas horas, as Forças Armadas israelenses também atacaram outros alvos do Hamas e de outras organizações.
Um avião militar bombardeou uma sede da organização e matou um “agente” militar.
Também foi atacado um banco usado pelos jihadistas em Gaza para financiar suas atividades.
Israel bombardeia Gaza há onze dias, após o ataque surpresa do Hamas contra alvos israelenses em 7 de outubro, que deixou mais de 1.400 mortos.
Nos bombardeios na Faixa de Gaza, pelo menos 2.808 palestinos morreram, mas é possível que o número tenha aumentado após os ataques aéreos da noite passada.
Ameaça iraniana
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hosein Amirabdolahian, alertou que uma “ação preventiva” contra Israel por parte do “eixo de resistência” é “concebível”.
“Qualquer tipo de ação preventiva contra o regime sionista nas próximas horas por parte do eixo da resistência ou da República Islâmica do Irã é concebível”, disse Amirabdolahian em uma entrevista à televisão iraniana Ofogh TV.
“Se a oportunidade for perdida, novas frentes contra Israel não serão abertas. O tempo está se esgotando e a resistência tem capacidade para travar guerras de longo prazo com o inimigo”, acrescentou.
Amirabdolahian também apelou aos Estados Unidos para que parem com os “crimes contra civis”.
“Os americanos não podem pedir moderação enquanto apoiam os criminosos israelenses”, disse.
Além disso, Amirabdolahian alertou que “a guerra de resistência levará a mudanças no mapa do regime sionista”, embora tenha esclarecido que “a República Islâmica do Irã não apoia a expansão da guerra”.
O ministro iraniano também apelou à comunidade internacional para que intervenha para alcançar uma solução política para a crise na Faixa de Gaza.