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Os militares israelenses alegaram nesta quarta-feira (18) ter “perturbado uma célula terrorista” no Líbano, acusando militantes não identificados do outro lado da fronteira de dispararem morteiros contra Israel enquanto sua guerra com o Hamas era travada.
Em um comunicado, o exército disse que suas forças dispararam contra o local no Líbano de onde “mísseis antitanque” teriam sido lançados contra comunidades israelenses perto da fronteira.
Na manhã desta quarta-feira, alertas foram ativados em todo o norte de Israel e o exército disse ter identificado nove lançamentos que cruzaram o território libanês para Israel.
Na terça-feira, o exército afirmou ter matado pelo menos quatro combatentes libaneses após uma tentativa de infiltração transfronteiriça. Não especificou a qual grupo pertenciam os militantes, se pertenciam a algum.
Crescem receios de guerra entre Israel e Hezbollah
Crescem em todo o mundo os receios de que a guerra de Israel contra o Hamas se alastre se o grupo islâmico libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, intervir no norte de Israel.
Já ocorreram numerosos confrontos na fronteira libanesa-israelense desde que o Hamas lançou um ataque maciço e sangrento contra as comunidades israelitas e bases militares perto de Gaza, em 7 de outubro, matando mais de 1.400 pessoas, a maioria delas civis.
Isto desencadeou uma retaliação implacável por parte de Israel que deixou pelo menos 3.478 mortos na Faixa de Gaza, a maioria deles palestinos comuns.
Pelo menos 20 pessoas foram mortas no lado libanês, incluindo um jornalista da Reuters e dois civis, e pelo menos três morreram em Israel.
Fronteira entre Líbano e Israel em alerta
A zona fronteiriça entre o Líbano e Israel – que tecnicamente ainda está em guerra – patrulhada pela ONU, tem permanecido praticamente pacífica desde o devastador conflito de 2006 entre Israel e o Hezbollah.
“Estamos em alerta máximo no norte”, disse o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, na terça-feira. “Se o Hezbollah cometer um erro grave, responderemos com força.”
Israel começou a evacuar milhares de residentes de cerca de 28 comunidades perto da fronteira nos últimos dias, e o governo autorizou o exército a ordenar novas evacuações, algo que não fez até agora.
exército a ordenar novas evacuações, algo que não fez até agora.
(Com informações da AFP)