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Os Estados Unidos alertaram o Hezbollah, grupo xiita libanês, que uma guerra entre Israel e o Hamas, grupo terrorista palestino, que se expanda para o Líbano seria “mais sangrenta” do que o conflito de 2006.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os EUA não querem que o conflito se agrave e que tanto o Hezbollah quanto “outros atores, estatais ou não”, não deveriam tentar “tirar vantagem” de uma eventual guerra mais ampla.
“Isso tem o potencial de se tornar uma guerra mais sangrenta do que a de Israel e Líbano em 2006”, disse Jean-Pierre. “A devastação que o Líbano e seu povo sofreriam seria inimaginável.”
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrala, quebrou seu longo silêncio nesta sexta-feira para anunciar que, embora não descarte uma “guerra extensa” com Israel, serão os passos do Estado judeu na Faixa de Gaza e no Líbano que determinarão o curso dos atuais confrontos na fronteira.
“Todos nós devemos estar preparados para todas as possibilidades”, disse Nasrala.
Jean-Pierre enfatizou que o governo dos EUA é contra um cessar-fogo, pois isso só beneficiaria o Hamas. A porta-voz disse que os EUA são a favor de uma pausa para permitir a ajuda humanitária e a libertação de reféns.