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Os influenciadores Álex Otaola, Paparazzi Cubano e Ultrack
Os influenciadores Álex Otaola, Paparazzi Cubano e Ultrack

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Cuba inclui ativistas, líderes exilados e influenciadores em lista de terroristas

A ditadura cubana tornou pública nesta quinta-feira sua “lista nacional de terroristas”, incluindo ativistas radicados no exterior, líderes históricos do exílio e influenciadores como Álex Otaola, Paparazzi Cubano e Ultrack, por “promover a agressão armada contra a ilha”. Em uma versão extraordinária do Diário Oficial, cuja resolução é datada de 2 de novembro, o Ministério do Interior (Minint) divulgou a lista, que inclui 61 pessoas e 19 organizações, em sua maioria sediadas no exterior. Segundo a publicação, todos foram submetidos “a investigações criminais e são procurados pelas autoridades cubanas” por seu envolvimento na “promoção, planejamento, organização, financiamento, apoio ou cometimento” de atos terroristas. O regime cubano baseou a inclusão dessas entidades e pessoas em uma resolução de 2001 do Conselho de Segurança da ONU e em seu Código Penal, aprovado em 2022 e fortemente criticado por ONGs e dissidentes.

A lista abrange uma variedade de nomes, desde pessoas investigadas pelas explosões de hotéis e centros turísticos de Cuba na década de 90, como Guillermo Novo Sampoll, Pedro Ramón Crispín Rodríguez e José Francisco Hernández Calvo, até políticos líderes e figuras históricas do exílio em Miami, como Orlando Gutiérrez Boronat, coordenador da Assembleia da Resistência Cubana. Ramón Saúl Sánchez, líder do Movimento pela Democracia, também está incluído, e sua permanência nos EUA foi ratificada por um juiz em julho passado, país onde chegou há 57 anos como refugiado.

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Além disso, o regime cubano considerou como terroristas o conhecido YouTuber Álex Otaola, radicado em Miami, e um punhado de influenciadores como Ultrack e Cuban Paparazzi, uma das primeiras personalidades da internet a divulgar a história dos ilhéus recrutados como mercenários na invasão da Ucrânia pela Rússia. Eles são acusados desde 2021, ano dos massivos protestos antigovernamentais de 11 de julho (11J), de “incitar a realização de ações que afetam a ordem social em Cuba, por meio de atos violentos contra funcionários públicos e o funcionamento normal de entidades socioeconômicas, bem como promover a agressão armada” contra a ilha.

Em um artigo de 2 de dezembro, o jornal Granma, órgão de comunicação do Partido Comunista, alertou sobre um suposto plano das “agências de inteligência dos Estados Unidos” para preparar “um final de ano violento” no país e “gerar um surto social que contribua para subverter a ordem sociopolítica para destruir, de uma vez por todas, a revolução”. O jornal incluiu como parte desse plano Orlando Gutiérrez Boronat e Manuel Milanés, ambos nesta lista de terroristas. Entre as 19 organizações do documento, algumas se destacam como Irmãos ao Resgate, Alpha 66 e Assembleia da Resistência.

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Em 30 de novembro, os Estados Unidos decidiram manter Cuba na lista dos países patrocinadores do terrorismo por mais um ano. O país caribenho descreveu o relatório do Departamento de Estado no qual essa decisão se baseou como uma “referência caluniosa”. A organização Cubalex, com sede nos EUA, assegurou em uma análise que com esta publicação Cuba tenta atribuir a Washington “a responsabilidade de promover ações prejudiciais à segurança nacional” da ilha e atividades “consideradas como ameaças por promover ações hostis contra o governo”.

Por sua vez, o Observatório Cubano dos Direitos Humanos (OCDH) condenou nesta sexta-feira a “designação e identificação” de ativistas, opositores, influenciadores e organizações exiladas na “Lista Nacional” de “pessoas e entidades ligadas a atos de terrorismo”. A resolução 19/2023 do Ministério do Interior, publicada no Diário Oficial em 7 de dezembro, em edição extraordinária, foi alvo de críticas. “Vemos com preocupação que o regime cubano tenta apresentar pessoas e entidades como terroristas, simplesmente por fazerem uso da sua liberdade de expressão. Que um governo com um histórico comprovado de violações dos direitos humanos, repressão dos seus cidadãos e exercício de violência e interferência estrangeira, equipare o protesto pacífico e o direito à liberdade de expressão ao terrorismo, é um exercício de cinismo que deve ser denunciado”, afirmou a OCDH.

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(Com informações da EFE)

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