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Os presidentes Joe Biden e Volodymyr Zelensky, dos EUA e da Ucrânia, respectivamente, assinaram na tarde desta quinta-feira (13) um acordo de 10 anos para reforçar as defesas ucranianas contra as forças russas. O acordo foi assinado na Itália, onde líderes se encontram para uma reunião de cúpula do G7.
Se trata de um passo preparatório para uma eventual entrada da Ucrânia na Otan, segundo o texto: “As partes reconhecem esse acordo como um apoio para que a Ucrânia se torne membro da Otan”.
O documento foi assinado durante uma reunião bilateral antes da cúpula do G7, na Itália. Os países membros do grupo concordaram em conceder um empréstimo de US$ 50 bilhões (aproximadamente R$ 270 bilhões) à Ucrânia, utilizando os juros gerados por ativos russos congelados pelo Ocidente, conforme declarou a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Após a invasão de fevereiro de 2022, quase 300 bilhões de euros (R$ 1,75 trilhão) em ativos russos foram congelados pelos aliados ocidentais.
Zelensky já tem planos de longo prazo para que a Ucrânia se junte à Otan, mas a guerra fez com que perdesse o apoio de alguns países do grupo. Uma das cláusulas do tratado da aliança militar estipula que a entidade deve responder a um ataque contra qualquer um de seus membros.
O documento assinado determina que, se houver ataque ou ameaça contra a Ucrânia, líderes militares dos 2 países vão se encontrar em 24 horas para discutir uma resposta.
“Para garantir a segurança da Ucrânia, os dois lados reconhecem a necessidade de força militar significativa, capacidades robustas e investimentos sustentáveis na defesa e indústria de base compatíveis com os padrões da Otan”, afirma o texto.
O documento também diz que os EUA devem fornecer material, treinamento, consultoria, informações de inteligência e outras formas para apoiar a segurança da Ucrânia.