Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Bombardeiros estratégicos russos e chineses com capacidade nuclear realizaram uma patrulha perto do estado do Alasca, no Pacífico Norte e no Ártico, nesta quinta-feira (25). A ação levou os Estados Unidos e o Canadá a lançar caças para interceptar as aeronaves, conforme informaram os dois países.
Os bombardeiros russos Tu-95MS “Bear” e os chineses Xi’an H-6 participaram de patrulhas nos mares de Chukchi e Bering e no Pacífico Norte, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. Durante o voo, as tripulações russas e chinesas cooperaram na nova área de operações conjuntas em todas as etapas da patrulha aérea. Em alguns momentos, o grupo aéreo foi acompanhado por caças de países estrangeiros.
Durante o voo de cinco horas, os bombardeiros foram escoltados por caças russos Sukhoi Su-30SM e Su-35S. A Rússia informou que nenhum espaço aéreo estrangeiro foi violado.
O Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD) das Forças Armadas dos EUA relatou que caças americanos e canadenses interceptaram as aeronaves russas e chinesas na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca. O NORAD destacou que as aeronaves permaneceram no espaço aéreo internacional e não entraram no espaço aéreo soberano dos Estados Unidos ou do Canadá.
A atividade não foi considerada uma ameaça, e o NORAD continuará a monitorar a presença de atividades próximas à América do Norte.
Um porta-voz do Ministério da Defesa da China afirmou que a patrulha conjunta aprofundou a confiança mútua estratégica e a coordenação entre as duas Forças Armadas. Ele destacou que o evento não teve relação com a situação internacional atual e que foi realizado como parte da implementação do plano de cooperação militar para 2024, não sendo direcionado contra outros países.