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As Forças de Defesa de Israel (IDF) recuperaram nesta quinta-feira os corpos de cinco pessoas que foram feitas reféns na Faixa de Gaza durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, conforme comunicado oficial do Exército.
Os corpos recuperados pertencem a Maya Goren e aos soldados Ravid Aryeh Katz, Oren Goldin, Tomer Ahimas e Kiril Brodski. A operação, realizada na quarta-feira em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, permitiu a recuperação dos restos mortais dos quatro soldados que perderam a vida durante o ataque e de Goren, que havia sido sequestrada e levada para longe de Gaza.
A morte de Maya Goren, sequestrada naquela ofensiva, foi anunciada pelo Exército em dezembro. Seu marido, Avner Goren, morreu durante o ataque do Hamas. Dois kibutzim israelenses, Nir Oz e Nir Yitzhak, confirmaram em declarações separadas a recuperação dos corpos de Goren e Goldin. “Fomos informados ontem à noite que, numa operação de resgate militar, o corpo da falecida Maya Goren foi recuperado”, disse Nir Oz, acrescentando que a família foi notificada e mais detalhes serão fornecidos posteriormente.
O kibutz indicou que Maya Goren, de 56 anos, será enterrada ao lado do marido, Avner Goren, da mesma idade, que morreu durante os ataques de milícias palestinas dentro da casa do casal, segundo o The Times of Israel. Por sua vez, o Kibutz Nir Yitzhak emitiu um comunicado observando: “Esta noite, fomos informados sobre a operação de resgate do falecido Oren Goldin, membro da equipe de emergência do kibutz, que caiu em 7 de outubro durante o ataque do Hamas”.
Na segunda-feira, o Exército confirmou em seu site a morte de dois reféns: Alex Danzig, de 76 anos, e Yagev Buchshtab, de 35. Seus corpos estão detidos pela organização terrorista Hamas em Gaza, acrescentando que não está descartado que eles morreram pelos bombardeios israelenses. “A decisão de determinar sua morte foi baseada em informações de inteligência”, disse o Exército. “As Forças de Defesa de Israel (IDF) operam com uma ampla variedade de métodos para recolher informações sobre os sequestrados e reféns em Gaza”, acrescentou, afirmando que “continuarão a acompanhar as famílias dos sequestrados”.
Segundo informações do jornal israelense Haaretz, Buchshtab foi raptado pelo Hamas em Nirim junto com sua esposa, Rimon Kirsht Buchshtab, que foi libertada no final de novembro durante uma trégua em Gaza. O ataque de 7 de outubro perpetrado por terroristas do Hamas contra comunidades no sul de Israel deixou 1.197 mortos, a maioria civis, de acordo com números oficiais israelenses. Além disso, 251 reféns foram capturados, dos quais 111 permanecem em Gaza, incluindo 39 que o Exército de Israel afirmou estarem mortos.
Danzig foi sequestrado em Nir Oz. Parentes dos reféns falecidos lamentaram porque “eles poderiam ter sido salvos” se um acordo tivesse sido alcançado. “Não era assim que deveria ter terminado”, postou Yuval Danzig, filho de Alex Danzig, no Instagram. “Você foi sequestrado vivo e respirando em sua cama naquela maldita manhã e deveria ter voltado para casa vivo e inteiro. Lamento não termos conseguido”, acrescentou.
Outro filho de Alex, Mati Danzig, foi mais contundente. “Papai não morreu simplesmente. Morreu por causa da destruição do Governo de Netanyahu”, argumentou, antes de apelar à mobilização e ao protesto. O primeiro-ministro “continua a frustrar e sabotar qualquer opção de acordo” e “escolhe salvar seu governo podre em vez de salvar as vidas de cidadãos israelenses, por cujo rapto ele próprio é responsável. O sacrifício dos reféns por razões políticas é uma decisão muito maior do que a decisão de 7 de outubro. Não é apenas negligência criminosa, mas traição absoluta”, acrescentou.
(Com informações da AFP)