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Os preços em Paris atingiram níveis elevados, e os efeitos são notados desde o início dos Jogos Olímpicos. Hotéis apresentam índices de ocupação significativamente inferiores ao do ano anterior, e as companhias aéreas estão faturando menos do que o previsto.
Uma pesquisa realizada pela Associação Francesa de Consumidores revelou um aumento de 226% nas tarifas dos hotéis próximos ao Rio Sena durante o período olímpico.
De acordo com o escritório de turismo de Paris, a taxa de ocupação hoteleira está bem abaixo dos 90% registrados na mesma época do ano passado.
Além do setor hoteleiro, muitos restaurantes e bares ajustaram seus preços, esperando um número maior de visitantes do que a oferta disponível e cientes de que parte da concorrência não pôde operar devido às áreas cercadas e inacessíveis ao público.
O governo também contribuiu para o aumento dos preços ao reajustar as tarifas de transporte. O custo básico do metrô, por exemplo, agora é de 4 euros, cerca de R$ 25, representando um aumento de 85% válido apenas durante o período olímpico.
O governo afirma que o aumento da receita proveniente dos turistas é destinado ao financiamento da ampliação do número de trens.
Com tantos desafios, Paris pode não alcançar a meta de 11,5 milhões de visitantes durante os Jogos Olímpicos. A maior companhia aérea do país, a Air France-KLM, deverá deixar de lucrar cerca de 200 milhões de euros devido à redução no número de turistas na capital francesa.
A experiência de circular pela cidade-sede da Olimpíada é bastante diferente da vivida em períodos normais. “Como já estivemos muitas vezes em Paris, voltar em uma situação como essa é realmente um choque. E se pra nós, que somos visitantes frequentes, está um caos, imagino o quanto deve ser difícil para os moradores de Paris”, afirma o historiador Alexandre Carvalho.
Para aqueles que desejam conhecer a cidade, os Jogos Olímpicos podem representar um grande obstáculo. “Por exemplo, os pontos turísticos, como a Torre Eiffel e o Louvre, devem estar sobrecarregados. Acredito que seria melhor visitar em outro momento para ter uma experiência mais tranquila”, sugere Flavia Dutra, professora de inglês.