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Nesta sexta-feira (13), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou imagens de 49 cidadãos ucranianos que retornaram para casa após 2 anos de cativeiro na Rússia. A libertação do grupo foi possibilitada por meio de uma troca de prisioneiros.
A última troca desse tipo ocorreu em 2022, logo após a invasão russa ao território ucraniano, e foi mediada pelos Emirados Árabes Unidos.
Zelensky expressou sua satisfação nas redes sociais, destacando que a volta de 49 ucranianos, incluindo membros das Forças Armadas da Ucrânia, da Guarda Nacional, da Polícia Nacional, do Serviço de Guarda de Fronteira do Estado e civis, é um resultado de um trabalho incessante para trazer os compatriotas de volta para casa.
O governo ucraniano não divulgou o número exato de russos libertados, e Moscou ainda não se pronunciou sobre a troca.
Um vídeo, com a localização não revelada, mostra os ucranianos sendo recebidos com flores, abraços e folhetos com a mensagem “Obrigado por suportar tudo”. Um dos libertados segurou o folheto contra o peito e chorou.
Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky, informou que alguns dos ucranianos libertados participaram da defesa de Mariupol e da siderúrgica Azovstal, que esteve sob cerco, sofreu intensos combates e agora está ocupada por tropas russas.
Segundo o canal de notícias local Nexta, entre os libertados estão 15 soldados do antigo regimento Azov, um grupo de voluntários paramilitares.