Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Pelo menos 116 pessoas morreram nos Estados Unidos desde que o furacão Helene atingiu a Flórida na quarta-feira, e esse número deve aumentar conforme as autoridades de resgate avançam nas áreas afetadas. A informação foi divulgada pela rede americana CBS nesta segunda-feira.
O Helene, que começou como um furacão e seguiu em direção ao norte, impactou estados como Geórgia, Carolina do Sul e Tennessee. A maioria das mortes foi confirmada nas Carolinas, onde o fenômeno chegou como uma tempestade tropical. Aproximadamente mil pessoas permanecem desaparecidas.
Na noite de domingo, autoridades da Carolina do Norte relataram 30 mortes apenas no condado de Buncombe. As equipes de socorro trabalham em um estado sem energia elétrica e com serviços de telefonia móvel limitados, enfrentando danos significativos à infraestrutura de abastecimento de água e rotas essenciais, além de árvores derrubadas. Deanne Criswell, administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), indicou que o processo de recuperação será complicado em todos os estados afetados.
O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, descreveu a tempestade como responsável por uma devastação catastrófica de proporções históricas, destacando que os socorristas foram obrigados a enviar suprimentos por via aérea em algumas regiões do estado.
Diante da situação, o presidente Joe Biden planeja visitar as áreas mais afetadas esta semana, conforme anunciado pela Casa Branca. No domingo, ele se reuniu com os governadores da Geórgia e da Carolina do Norte, além da direção da FEMA, para discutir ações adicionais. A vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump também anunciaram planos de visitar as regiões impactadas, muitas das quais são consideradas estados-pêndulo para as eleições de novembro.
O Helene atingiu a região de Big Bend, na Flórida, como um furacão de categoria 4 na noite de quinta-feira, com ventos de 225 km/h. Depois, rapidamente avançou para a Geórgia, onde o governador Brian Kemp relatou a destruição de casas e rodovias cobertas por destroços. Após perder força e ser rebaixado à categoria de depressão tropical, o fenômeno também afetou as Carolinas e o Tennessee com chuvas torrenciais.
No Nepal, as inundações e deslizamentos de terra provocados por chuvas torrenciais, especialmente na capital Katmandu, resultaram em pelo menos 200 mortes, de acordo com o Ministério do Interior do país. O porta-voz da pasta, Rishi Ram Tiwari, informou que 127 pessoas ficaram feridas e 26 continuam desaparecidas, com um balanço anterior apontando 192 mortos e 31 desaparecidos. Mais de 4 mil pessoas foram resgatadas.
As equipes de emergência do Nepal continuam os trabalhos de busca e resgate entre os escombros das casas destruídas em Katmandu, onde bairros inteiros foram inundados devido às chuvas mais intensas registradas na região em mais de duas décadas. A capital ficou temporariamente sem comunicação devido aos deslizamentos de terra.
Um deslizamento de terra ao sul da capital atingiu vários automóveis e deixou ao menos 35 pessoas soterradas, segundo o porta-voz da polícia, Dan Bahadur Karki. O governo destacou os esforços para resgatar pessoas bloqueadas nas rodovias, enquanto as equipes de emergência realizam a limpeza da lama nos bairros mais afetados, incluindo comunidades carentes.
Enquanto isso, o tufão Yagi atinge a Ásia, a tempestade Boris causa chuvas intensas na Europa, e inundações extremas ocorrem no Sahel, tornando setembro um mês chuvoso em várias partes do mundo. A temporada de monções, que ocorre de junho a setembro, causa mortes e danos no sudeste asiático a cada ano, mas o aumento no número de inundações e deslizamentos de terra tem sido observado nos últimos anos. Cientistas apontam que as mudanças climáticas têm elevado a frequência e a gravidade desses fenômenos.